top of page

Videogames da

Quebrada

Bundle COVID-19 :: PAC

ATENÇÃO: BUNDLE ENCERRADO!

EM BREVE, POSTAREMOS INFORMAÇÕES SOBRE O RESULTADO DA AÇÃO.

CONTINUE APOIANDO OS JOGOS ATRAVÉS DA PLATAFORMA STEAM E OUTRAS.

MUITO OBRIGADO!

Apoie o atendimento de 112 famílias da região de Pirituba, São Paulo, com cestas básicas.

Apoie jogando os videogames da quebrada!

DSC_0611.jpg

Neste momento de pandemia, estamos propondo uma ação com nossos amigos do PAC - Projeto Amigos das Crianças -, casa de atendimento que atua na região de Pirituba, São Paulo.

 

Por conta da COVID-19, a casa de atendimento concentra suas atividades na doação de cestas básicas para 100 famílias da comunidade (VEJA A AÇÃO AQUI). Enquanto isso, o projeto de Videogames da Quebrada continua a realização de sua pesquisa acadêmica, construção e divulgação dos jogos.

 

Pacote videogames da quebrada

Ganhe o pacote completo de jogos dos estúdios Game e Arte e parceiros muito especiais, além de 14 protótipos produzidos por jovens da região de Pirituba, São Paulo.

Atenção: 100% do valor será revertido em cestas básicas para as famílias atendidas pelo PAC!

DSC_0593.jpg
Arida capsule.jpg

R$ 10 ou mais

Huni Kuin Capa.png

Protótipos: Videogames de Pirituba

14 protótipos de jogos desenvolvidos por jovens atendidos pelo PAC em parceria com Jaderson Souza e Tainá Felix, da Game e Arte

 

ENVIAREMOS LINK PARA DOWNLOAD!

Huni Kuin

Este jogo eletrônico foi desenvolvido a fim de abordar a cultura do povo indígena Kaxinawá (ou Huni Kuin, como os próprios se denominam), a fim de possibilitar uma experiência de intercâmbio de conhecimentos e memórias indígenas por meio da linguagem dos videogames.

JOGO GRATUITO JÁ DISPONÍVEL NA INTERNET, ENVIAREMOS LINK PARA DOWNLOAD

R$ 20 ou mais

Main capsule_portuguese.png

A Nova Califórnia

Uma experiência guiada pela história, baseada em um conto brasileiro de 1910. Tubiacanga. Uma cidade pacata do interior do Rio de Janeiro vive o mais nojento crime de sua história: o roubo de ossos de defunto!

 

ENVIAREMOS CHAVE STEAM!

R$ 30 ou mais

Arida: Backland's Awakening

Encontre Cícera para viver uma jornada de sobrevivência e aventura em pleno sertão brasileiro do século XIX. Reúna recursos, construa utensílios, aprenda a utilizar ferramentas e interaja com outros sertanejos. Seja forte, tenha fé e sabedoria para explorar as regiões atingidas pela seca e descobrir mais sobre o seu próprio destino.

ENVIAREMOS CHAVE STEAM!

Main Capsule Image 616x353.png

Livro Paradigm Shift

Versão Digital

A partir da compreensão de estruturas presentes nos jogos digitais, buscamos compreender sua relação com a cultura contemporânea. Seria possível construirmos conhecimentos enquanto jogamos? De que forma? O texto é uma adaptação da Dissertação de Mestrado de Jaderson Souza (PUC-SP).

ENVIAREMOS LINK PARA DOWNLOAD!

Amora

Amora é um pocket game não viciante sobre uma vampira que quer transmitir seu amor à um humano! Contudo, por ser de outra espécie, Amora sempre se atrapalha e, ao invés de amor, transforma sua querida paixão em outro vampiro.

ENVIAREMOS CHAVE STEAM!

Paradigm Shift 3d cover template.png

ATENÇÃO: BUNDLE ENCERRADO!

EM BREVE, POSTAREMOS INFORMAÇÕES SOBRE O RESULTADO DA AÇÃO.

CONTINUE APOIANDO OS JOGOS ATRAVÉS DA PLATAFORMA STEAM E OUTRAS.

MUITO OBRIGADO!

Imagens do Programa

Realizado em 2019, o programa contou com cerca de 15 jovens entre 12 e 16 anos. Fizemos um Post bem bacana sobre a atividade, que você pode ver aqui!

 

Quem participa

 

Agradecemos a amizade e parceria de todxs os queridxs profissionais envolvidxs. Amamos vocês!

 

Logo Apoti.png

Guilherme Meneses

Apoti

Jaderson Souza e Tainá Felix

Game e Arte

Aoca Game Lab.jpg

Filipe Pereira

Aoca Game Lab

Logo Pac.png

Silvana Nascimento

PAC

Outras formas de participar

Através de experiências práticas e da atual pesquisa acadêmica que realizamos, aos poucos temos a oportunidade de experimentar novas formas de compreender o videogame em nossa sociedade. Não somente o jogo pelo jogo, ou o jogo como mercadoria. Ao contrário: o jogo como cultura, conhecimento periférico. O game como meio de solidariedade, de produção partilhada, como difusão do conhecimento diverso.

Aqui, todas as formas solidárias são bem-vindas. E se você não puder colaborar e quiser jogar, tudo bem também! Envie-nos uma mensagem por e-mail ou redes sociais, e teremos o prazer de te conhecer e, se você precisar, enviar algumas chaves dos nossos jogos. Temos outras sugestões, caso você queira colaborar:

 

- Conhecendo as atividades da casa: Você pode entrar no site, bater um papo com a coordenadora pedagógica ou até mesmo marcar uma visita assim que a pandemia acabar;

- Apoiando a cena de devs periféricos: Eu (Jaderson), Tainá e todxs os desenvolvedorxs ficaremos felizes em te conhecer. Por aqui, atualmente desenvolvemos várias atividades ligadas ao universo de jogos e educação social. Será muito bacana conhecer você!

- Divulgando em suas redes: Redes sociais podem ser uma ótima forma de nos fortalecermos para esta nova fase do mundo que virá!

- Comprando e fazendo reviews dos jogos nas plataformas: Ao comprar e fazer reviews bacanas dos jogos, sistemas como a Steam aprimoram a visibilidade dos trabalhos na comunidade.

 

- Contribuindo financeiramente com a casa: Além desta ação, a casa recebe doaçoes financeiras mensalmente. Além disso, você pode entrar em contato com eles e verificar se precisam de outras coisas, como computadores, livros, alimentos, etc.

Sobre o Pac

O PAC, Projeto Amigos das Crianças, é um incrível parceiro que atua na região de Pirituba, São Paulo. Dentre outras formas de atendimento, o PAC possui uma casa que atende diariamente a 140 crianças e jovens, em média. Em atividades de contra turno escolar, a iniciativa promove atividades socioeducativas diversas. Dentre elas, tivemos o privilégio de mediar vivências com jogos digitais durante 3 anos.

Assim, o PAC visa também promover o desenvolvimento pessoal e social de crianças, adolescentes e famílias em situação de risco e vulnerabilidade social, por meio de ações socioeducativas, culturais e profissionais, focando a emancipação do indivíduo, o fortalecimento dos laços familiares e a conscientização do seu papel na sociedade. (Créditos: PAC)

DSC_0622.jpg

Motivacões

 

Para muitas pessoas que trabalham na área da cultura, a pandemia de 2020 é um baque. Ficamos imobilizados diante de uma situação tão inédita e triste para o mundo todo.

Como dependemos de equipamentos culturais para trabalharmos, fomos os primeiros a paralisar as atividades. Tratam-se de vivências abertas, públicas, realizadas diretamente nas comunidades. Diante desta situação, provavelmente também seremos os últimos a retomar as atividades.

 

Mesmo com a paralização total das atividades e, com elas, a interrupção de nossas remunerações, nos sentimos na necessidade de fazermos algo. Ao mesmo tempo que as dificuldades são enormes, temos a alegria de conhecermos parceiros de jornada tão solidários e que, mesmo em meio à todas as dificuldades, conseguem unir forcas para sobreviver.

Alinhado à nossa atual pesquisa acadêmica, bem como a iniciativa de ensino, construção e divulgação de histórias invisíveis a partir dos jogos digitais, propomos a ação solidária.

Videogames da Quebrada

Criar videogames na quebrada. Jogos criados por pessoas periféricas. Muitas vezes, contando também histórias periféricas.

 

Construir videogames na quebrada é quebrar barreiras. Bloqueios do capital. Embargues epistemológicos. Em palavras mais fáceis de se compreender: não há interesse do mercado por histórias e modelos de viver que vão na contramão do sistema. Isso, daquele sistema que transforma tudo em produtos pra vender.

 

Mas beleza. É chato falar das fraquezas, eu sei. Não é nada lúdico ou divertido. Então falemos de uma coisa boa:

 

As Periferias criam videogames!

Ainda que sejam jogos digitais, muitas das criações são bem diferentes das que encontramos na indústria. Não se limitam à temas, mas todos eles trazem as marcas de quem cria, de onde criam, enfim, do seu lugar de fala. 

 

Levam em conta seu percurso de aprendizado, suas oportunidades, a vontade de contar histórias. Sim, os criadores precisam de grana, mas flertam primeiro com a vontade de falar sobre si mesmos, sobre sua cultura, e misturam tudo isso à invenções da nossa cabeça.

 

Poderia chamar de videogame? De jogo digital independente? Acho que sim. De qualquer forma, a necessidade de cunharmos alguns termos e percursos chegou, e eu, Jaderson, resolvi fazer isso através de uma pesquisa acadêmica (que você vê aqui). Como fazer videogames na quebrada? Quais seriam as características? Como criar um modelo experimental alternativo ao sistema que exclui as pessoas, ao invés de incluir?

Por fim, pra não me estender muito, venho percebendo o seguinte: as parcerias de pessoas e grupos que criam videogames na quebrada são um bocado diferentes. Ao invés de fazer o chamado networking somente com pessoas da área, é preciso dialogar e trocar muitos dedos de prosa com gente que resiste há muito mais tempo.

 

Comunidades que promovem a cultura através de outras formas, como quadrinhos, música, teatro. Espaços culturais que também funcionam em partes na lógica do capital, tal como todos nós vivemos. Contudo, nem por isso, deixam de criar todos os dias utopias de sua própria lógica de funcionamento, escapando e criando modos alternativos de viver.

bottom of page